"Depois de tantos anos de separação, sua breve passagem pela cidade permitiu que nos reencontrássemos, mesmo que brevemente. Você não pode imaginar a importância que a nossa última conversa teve para mim e o quanto ela ainda me faz pensar. Você me encontrou bastante mudado, eu sei. Minhas opiniões sobre o judaísmo e, mais ainda, minhas atitudes em relação às práticas religiosas são outras agora.
E apesar da sua natureza afável e tolerante, você não pôde se conter e deu voz às dúvidas que afloraram em seu coração. “Desde quando?”, você perguntou. “Por quê?” Respondi com acusações contra a religião, acusações que tomaram forma em meu espírito quando deixei o aconchego e a proteção da casa dos meus pais e entrei em contato com o mundo.
Depois de me ouvir em silêncio, você apenas me perguntou: “Você realmente acredita que entende os conceitos que está atacando? Será que tudo aquilo que até há pouco foi o centro da sua vida, o mais santificado e o mais importante, merece simplesmente ser abandonado sem consideração e uma profunda reflexão? "
Trecho retirado da Carta 1.
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