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Em 1948, o povo judeu teve o privilégio de concretizar o que gerações anteriores não haviam conseguido. O Estado de Israel foi criado, tornando-se um fato consumado. Quando Herzl apresentou, no primeiro Congresso Sionista, a visão de um estado judeu, suas palavras pareciam um delírio estranho. Apesar de tudo, o movimento sionista conseguiu cumprir seu propósito.
Hoje, ao voltarmos nossos olhos para aquela data, temos que examinar se o objetivo do movimento sionista foi realmente alcançado.
O Estado de Israel difere num ponto essencial de todos os outros países. Toda nação foi criada por pessoas que nela viviam. Ao Brasil, por exemplo, acorreram pessoas de todas as nacionalidades. Com o passar dos anos, criou-se entre elas uma cultura e língua comuns e elas se transformaram no povo brasileiro. O povo opunha-se a que um monarca estrangeiro (no caso do Brasil, o rei de Portugal) determinasse o seu modo de vida. Foi assim que o Brasil se tornou independente. O mesmo aconteceu com todos os países do mundo: as pessoas que ali viviam desejavam um governo soberano.
O Estado de Israel é diferente dos demais. Ele não se estabeleceu – foi estabelecido por pessoas que já eram cidadãs dos países em que viviam. Israel é o estado de um povo, o "Estado dos Judeus".
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Artigo publicado originalmente em português no Dia da Independência de Israel, em 5762 (2002), no periódico da comunidade religiosa sionista Bnei Akiva, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e posteriormente incluído no livro “O Estado de Israel à Luz da Lei Judaica”, do Rabino I. Moshe Bergman (Editora Sêfer, 2004).